A transição energética nas indústrias brasileiras está em ritmo acelerado, impulsionada tanto por fatores econômicos quanto por compromissos ambientais. Segundo pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 48% das empresas do setor já investem em energias renováveis — um crescimento expressivo em relação aos 34% registrados no ano anterior. A principal estratégia adotada tem sido a autoprodução, presente em 42% dos casos, com a redução de custos operacionais sendo apontada como o principal motivador por 40% das empresas.
Além da economia, cresce também a conscientização sobre os benefícios ambientais da energia solar, o que tem fortalecido a adoção de soluções como os sistemas fotovoltaicos. Em 2024, um quarto das indústrias passou a considerar prioritário o uso de fontes renováveis como forma de reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE), alinhando inovação tecnológica com estratégias de descarbonização e sustentabilidade. Essa mudança reflete uma postura mais ativa na incorporação de fontes limpas no processo produtivo, em sintonia com metas ESG (ambientais, sociais e de governança).
A geração própria de energia solar no setor corporativo já ultrapassou a marca de 13,8 gigawatts (GW) de potência instalada, com cerca de 1 milhão de unidades em operação em comércios, serviços e fábricas. Apenas nos primeiros cinco meses de 2025, foram adicionados 1 GW em novos sistemas, demonstrando o avanço contínuo da tecnologia nas indústrias brasileiras, conforme estudos da Aneel.
Uma das grandes vantagens desse modelo é a possibilidade de utilizar os telhados das próprias instalações industriais para gerar energia limpa, transformando uma área antes ociosa em ativo estratégico. Ao adotar a energia solar, as indústrias não apenas reduzem despesas e aumentam sua competitividade, como também contribuem para um futuro energético mais sustentável, eficiente e alinhado com as exigências do mercado global.
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